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06-05-2014

Gafanha da Nazaré: “Haverá esforço para atenuar os transtornos que a obra vai causar na Barra” - Fernando Caçoilo.


A reposição de areias na praia da Barra começa na próxima semana. A garantia foi deixada, esta terça-feira, numa reunião ...

A reposição de areias na praia da Barra começa na próxima semana. A garantia foi deixada, esta terça-feira, numa reunião preparatória na Agência Portuguesa do Ambiente em Lisboa. Fernando Caçoilo tem a garantia de que haverá esforços para acelerar a empreitada até ao Verão.

O autarca sai de Lisboa confiante. “Acabámos de ter uma reunião na APA e ficou decidido que a obra inicia na próxima semana. Teremos uma reunião no local e depois começa. Está tudo resolvido. Decidimos o circuito de acesso à praia para evitar confusões”, explica o autarca em declarações à Terra Nova.

O empreiteiro estará na disposição de definir um ritmo de trabalho que permita ganhar tempo para evitar o arrastamento da obra para o período estival.

“O empreiteiro está nessa disposição. Ele confirmará isso na próxima semana. Manifestou vontade de fazer um esforço para reduzir o tempo de empreitada para acabar o mais cedo possível. Vamos ver como evolui a obra quanto ao número de camiões. É diferente ter 20 ou 40 durante o dia. Uma coisa é certa: haverá esforço para atenuar os transtornos que vai causar”.

Ainda à espera das recargas de areia e com vários apoios de praia destruídos ninguém sabe como será paga a fatura da segurança com recurso a nadadores salvadores. Autarquia, ARH, Associação de Nadadores e Capitania prometem debater o tema em breve para assegurar um quadro que permita a vigilância das praias no arranque da época balnear. O autarca já pediu flexibilidade às entidades com responsabilidades na gestão da segurança.

“Na situação em que ficaram três bares é evidente que há questões em aberto. Queremos compromisso para garantir segurança em toda a zona do areal. Vamos ver qual a abertura da Capitania para a solução de compromisso. Se exigirem a quantidade normal de nadadores como se houvesse concessionários não será fácil de gerir. Em situação normal já pagamos bastante dinheiro mas não podemos pagar tudo”.


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